Liderança, por definição, função de líder conforme dicionário Michaellis, trata a ocorrência de ações determinadas por uma pessoa que reflete direta ou indiretamente nas atitudes de outrem.
A liderança eficiente requer uma mistura de visão, comunicação interpessoal sensível e oportuna, e uma compreensão clara dos desafios a serem superados. Istopode ser alcançado através do encorajamento e cuidado para com os seguidores. Há sempre, em uma liderança dois atores fundamentais: líder e liderado, onde o primeiro delega, e o Segundo acata.
Grandes líderes têm se distinguido em todas as esferas da vida humana – política, religiosa, militar e industrial. Mas em nenhuma delas a liderança foi tão exaltada ou delineada, quanto na vida e obra de Jesus Cristo. Ele morreu antes de atingir os 40 anos de idade. Nunca viajou mais que 160 km de distância do local de Seu nascimento. Sua atividade pública durou menos de quatro anos. Ele deixou um punhado de seguidores e lhes disse que mudassem o mundo. E eles assim o fizeram. Após vinte séculos, o mundo ainda é transformado por aquilo que fizeram. Como Jesus conseguiu isso?
No livro, "Lições de Jesus Sobre Liderança", Bob Briner e Ray Pritchard apontam as seguintes características de liderança de Jesus:
Ter um plano. É impressionante quão poucas organizações e indivíduos têm metas para curto, médio e longo prazo. Jesus sabia para onde estava indo e nada iria impedi-Lo. "... Mesmo sofrendo, decide firmemente fazer a Sua vontade..." (Isaías 50:7). Sem um plano, não há um lugar para onde se possa ir, nem nada em que se possa colocar energias. Sem um plano, a única coisa a fazer é reagir às circunstâncias. Um plano faz de nós um agente, ao invés de um reagente.
Estar preparado. Jesus Se preparou durante 30 anos. Nós não dispomos de tanto tempo. Mas para alcançar a eficiência máxima, precisamos nos comprometer com preparação. Raramente podemos nos sentir super-preparados; com freqüência nos sentimos pouco preparados e os resultados confirmaram isso. Jesus tinha um fundamento sólido para Suas ações. Muitas das histórias que Ele ensinou, falava sobre o estar preparado. Como, por exemplo, aquela sobre os servos que não desempenharam as tarefas que lhes foram atribuídas e, assim, não estavam preparados para encontrar-se com o Seu senhor, quando Este retornasse. Seja lançando os fundamentos para uma carreira, um produto ou uma conferência, saiba que não existe nada que substitua a preparação.
Escolher os companheiros. Um dos grandes erros que se comete nos negócios é selecionar um líder e lhe dar uma equipe que não foi escolhida por ele. Não importa o quão boa seja essa equipe, se ela não foi escolhida pelo líder e, por sua vez, também não o escolheu, o fracasso se torna uma forte probabilidade. Se uma empresa deseja que um gerente seja bem sucedido, deve dar-lhe as ferramentas corretas. E as ferramentas mais importantes para um administrador são as pessoas que trabalham para ele. Jesus escolheu Seus próprios discípulos. É verdade, um dos doze O traiu, mas bem que seria interessante se nós, atualmente, acertassemos na escolha de 11, entre cada 12 de nossos liderados/empregados! Para entender o plano de Jesus, deve-se notar que até mesmo Judas, aquele que O traiu, fazia parte do Seu projeto global. Deve escolher uma equipe própria, com caracteristicas proprias, de forma cuidadosa e decisiva, o que é um passo rumo ao sucesso.
Fazer o que for preciso para preencher um posto-chave. Mesmo depois de selecionar onze pessoas importantes, Jesus ainda tinha uma posição-chave para preencher. Jesus foi até o fim, para conseguir o homem que queria. Saulo de Tarso estava na estrada para Damasco, quando Jesus literalmente o derrubou no chão, cegando-o com uma luz vinda dos Céus. Ele Se apresentou e disse a Saulo – que se tornou o “grande” apóstolo Paulo – o que ele deveria fazer. Isto é que é um recrutamento realmente agressivo! E foi uma das mais bem sucedidas admissões de toda a história: Paulo se tornou um recrutador executivo, um levantador de fundos organizacional, implantador de novas filiais e, mais importante, um fiel e prolífico disseminador da mensagem da organização. Paulo foi a essência do "homem-chave".
Uma lição que podemos aprender disso é que quando tiver uma posição-chave a ser preenchida, e tiver identificado a pessoa certa, devemos ir até contratá-la. Não deixar que tabelas salariais, protocolos ou tradições nos detenham é um desafio. Não ficar se perguntando: "Qual é o mínimo que posso desembolsar para ter esta pessoa?" Ao contrário, perguntar a si mesmo: "Qual é o máximo que posso oferecer a esta pessoa, para lhe mostrar o quanto a quero e preciso dela?"
Outra lição: adaptar os métodos de recrutamento ao perfil da pessoa que deseja atrair. Um mero "Siga-Me", foi tudo quanto bastou a Pedro. Ele era um simples pescador. Já o orgulhoso, instruído e rico Paulo, precisou ser “nocauteado”. Usar o que for necessário, de forma honesta, para preencher a posição, com a melhor pessoa.
Finalmente: Não subestimar a competição, enquanto estiver em busca da melhor pessoa. Saulo era o principal “competidor” de Jesus. Quando a pessoa que precisamos vem de um concorrente, v fortalecemos a sua própria organização e enfraquecemos a competição.
Com Jesus, aprendemos tudo, inclusive a melhor forma de recrutar, treinar e assim liderar com eficácia e excelência!
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