Há algum tempo tenho estudado o livro mais vendido, interpretado, famoso e polêmico do mundo: a Bíblia! Embora haja várias opiniões acerca desse compêndio, para alguns histórico, filosófico e até mesmo literário, comungo do viez que acredita, lê, estuda e pratica os ensinamentos nele inscritos.
Pela manhã, enquanto degustava da presença gloriosa do Espírito Santo em minha oração matinal, fui ministrado a respeito da justiça de Deus e da impiedade do homem.
Por que estaria Deus se importando com praticar justiça em um mundo de homens tão impiedosos? O que seria a justiça de Deus? Para quais fins tal justiça se realizaria em uma esfera tão realisticamente montada por seres humanos redundantemente impiedosos?
Provérbios, um dos livros escritos majoritariamente (segundo recordes históricos) pelo rei Salomão, filho de Davi, da genealogia de Jesus, contempla ensinamentos preciosos ao que tange alcançar, viver e praticar SABEDORIA, por definição: conhecimento profundo das coisas*, de modo a tornar a vida um desafio mais vivo, consciente e equilibrado. Tais ensinamentos remetem no capítulo 19, versículo 3 (A estultícia do homem perverterá o seu caminho, e o seu coração se irará contra o SENHOR - vs 3) o princípio da impiedade humana, fundamentada essencialmente na estultícia, ou seja, na estupidez do homem. Mas o que seria estupidez do homem? Penso em estupidez como algo insensato, que se opõe à sabedoria e ao que tem qualidade de sábio. Conseguinte, creio que o dono de toda a sabedoria vive e reina com onisciência, chama-se DEUS, e clama-se como a única opção para o fim da natureza do homem, por vezes - secularmente (p. Hobbes) definida como má, perversa, egoísta e desumana. O princípio da virtude dá-se com sabedoria, por sua vez alcançável em Deus (pela fé **).
Fácil entender, a partir desse raciocínio, que sábio antagoniza estúpido, adjetivo que gera impiedade. A partir de então, nota-se que a natureza humana quando submetida à sabedoria divina, deixa de ser impiedosa e estúpida, passa a exercer qualidades humanamente artificiais e torna a justiça de Deus uma qualidade do equilíbrio necessário à VIDA!
Justiça de Deus, exercida é na ausência dos sentimentos piegas de uma humanidade impiedosa, para com a estultícia daqueles que não conseguem viver na irracionalidade humana, ou melhor, na sabedoria divina. Talvez seja necessário, que a cada manhã, a justiça de Deus se estabeleça primeiramente na fidelidade ao cumprimento pessoal de ensinamentos reportados em Sua palavra, para que por fim o MUNDO conheça que ser JUSTO para Deus compreende muito além dos sentimentos e desejos de retribuição do mal sofrido por outrem. Justiça é direito, direito é equidade, sendo ambos para todos os seres viventes. Basta saber de qual lado da justiça a humanidade prefere estar: se dos desejos reais, estúpidos e naturais do homem ou se da irracionalidade humana superabundada com sabedoria divina, que amortiza a natureza impiedosa dos seres viventes, ditos racionais.
Desejei por alguns instantes dessa manhã nunca ter nascido com essa natureza, porém alegrei-me em perceber e ser convencido pelo Espírito de Deus que minha natureza não é mais forte que a natureza de Deus, e que meu único dever é de subordinar meu ego e minhas vontades à vontade perfeita, soberana, justa, igual, discipuladora e divina do Todo Poderoso, que vive e reina por séculos sem fim, que é o mesmo desde ontem , hoje e será para sempre - DEUS! Porque desejar a justiça é divino, mas cultivar impiedade mostra-se meramente humano...
Pr. JF
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
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